Quando dançamos acima das fogueiras, com Traço Cia de Teatro

Apresentações tem entrada gratuita

Por Notícias em Pauta em 18/07/2023 às 07:30:45

Divulgação

"Três seres te encontram no centro do mundo para dançar o ar entre o visível e o invisível, tecendo experiências que reinventam o tempo. Será possível arvorecer? Quem sabe hoje seja nosso dia de sorte."

Após a estreia esgotada no Sesc Prainha - Florianópolis, o novo espetáculo da Traço Cia. de Teatro "Quando dançamos acima das fogueiras" fará turnê em Florianópolis e Palhoça em julho. No total, esta será uma temporada com 12 apresentações, todas com entrada gratuita. Neste final de semana, de sexta (14) a domingo (16), a apresentação aconteceu na Casa das Máquinas, na Lagoa da Conceição.

Em palco, a desconstrução e provocação do palhaço, que serve "a maior necessidade do momento". Outra característica distintiva deste trabalho é que o público é o protagonista, e a forma teatral tradicional é transformada em encontro, intimidade e contato visual. Convite a uma experiência sensorial onde se encontram três seres, que vão "olhar" para o centro do mundo para dançar entre o espaço visível e o invisível, tecendo experiências que recriam o tempo. A pergunta que fica: "Será possível arvorecer?" A resposta: "Quem sabe hoje seja nosso dia de sorte."

Débora de Matos, atriz e palhaça explica: "Arvorecer diz respeito à necessidade de reflorestar o mundo, em diversidade, em potência, de criar novos olhares e novas possibilidades de r-existir".

Sensível e poético, o novo trabalho da Traço Cia. de Teatro tem direção e palhaçaria de Débora de Matos, Egon Seidler e Greice Miotello, colaboradores corporativos que atuam desde 2001 e têm feito contribuições significativas para o cenário catarinense. Em sua trajetória artística, Traço explora a arte dos palhaços e do teatro de rua, encontrando uma linguagem própria, valendo-se do encontro entre ator e público, estabelecendo uma relação livre, direta e passível de mudanças.

A companhia tem no seu repertório diferentes programas e a sua última criação remonta a 2016. A companhia desenvolve o projeto (A)Gentes do Riso desde 2011 e é parceira da organização internacional Pallasos en Rebeldía (desde 2013), tem tem atuado em eventos humanitários e fóruns de Circo Social no Brasil, Cisjordânia, Colômbia, na Costa Rica e Espanha.

Construção coletiva: vários artistas colaboram para projetar o espetáculo. Após o projeto de pesquisa e montagem, os trabalhos começaram durante a pandemia e amadureceram até chegar ao formato atual. O ponto de partida para as investigações cênicas é o texto "Asfixia" do dramaturgo Afonso Nilson.

"Com ele tivemos o prazer de realizar um encontro. Aliás, durante o processo, outros aconteceram. Recebemos a visita da artista Drica Santos e de Ingrid Sateré-Mawé, que mediaram espaço de partilha, no contínuo exercício de descolonizar nossos modos de estar, de pensar, de agir e de olhar para o mundo. Claudia Sachs e Bárbara Biscaro conduziram um trabalho formativo em bufonaria, que nos possibilitou abrir camadas em nossas figuras (Palhaça Esmeralda, Palhaça Gretta e Palhaço Jubi). Já Marina Monteiro, atuou na condução da dramaturgia do espetáculo, guiando a equipe durante a criação do roteiro da obra", disse Débora.

Projeto de edição de "Quando dançamos acima das fogueiras", da Traço Cia. de Teatro, produzido pela Fundação Nacional de Artes, Ministério da Cultura, Governo Federal.Dias 18, 19 e 20 de julho, sempre às 20h. Entrada gratuita. Retirar os ingressos pelo site do Sympla.

Teatro Pedro Ivo

18, 19 e 20/07, às 20h

Rodovia SC 401, km 15, n.º 4600 - Saco Grande, Florianópolis/SC

Ingresso: Gratuito (retirar 1 hora antes no local - sujeito à lotação)

CEU Palhoça

22, 23 e 24/0, às 20h

Centro de Artes e Esportes Unificados

Rua Neri dos Santos, 148, Palhoça/SC

Ingresso: Gratuito (retirar 1 hora antes no local - sujeito à lotação

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FICHA TÉCNICA

Concepção: Traço Cia. de Teatro

Direção e Palhaçaria: Débora de Matos, Egon Seidler e Greice Miotello

Assistente de direção e ensaiadora: Gabriela Leite

Dramaturgismo: Marina Monteiro

Corpo e voz no jogo do bufão: Claudia Sachs e Bárbara Biscaro

Provocação dramatúrgica: Afonso Nilson

Provocações decoloniais: Drica Santos e Ingrid Sateré-Mawé

Cenografia: Dodô Giovanetti, Ana Pi e Adriana Barreto

Iluminação: Dodô Giovanetti

Figurino: Ana Pi

Assistente de figurino: Adriana Barreto

Trilha sonora: Cassiano Vedana

Designer: Paula Albuquerque

Registros (foto e vídeo): Wally Moraes

Equipe técnica de apoio: Dodô Giovanetti, Gabriela Leite, Carlos Velazquez, Marcio Momesso e Iscarlat Lemes

Produção e serviços de informação: Egon Seidler

Assessoria de comunicação: Alecrim Conteúdo | jornalista Letícia Kapper

Realização: Fundação Nacional de Artes, Ministério da Cultura, Governo Federal

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